terça-feira, 3 de março de 2015

O que é, ou para que serve a Justiça?

Para muitos, o ano só começa em Março, mas é muito triste começar o mês e deparar com reportagens que causam indignação!

A primeira dava conta de uma senhora de mais de 70 anos que estava presa simplesmente porque seu filho não pagou a pensão estipulada pela justiça à mãe do seu filho, no caso, neto da encarcerada.

Então eu pergunto; E o que é que a avó da criança tem à ver com a falta de pagamento por parte do pai?  Não foi ela quem gerou o neto. E se o seu filho é um irresponsável e não paga a pensão, isto não é  problema dela. Mas não é assim que a lei entende e joga na prisão uma pobre senhora, indefesa e sem recursos para livrá-la de tal situação.

Outro caso estarrecedor foi ver um casal que teve seu carro alvejado  por mais de doze disparos de armas de fogo. Mesmo ferido pelos disparos, o condutor reagiu, matando um dos elementos e ferindo o outro. Não é de ver que o casal recebeu ordem de prisão, porque segundo consta a arma utilizada no revide não possuía registro, inclusive a esposa passou um dia na prisão junto com outras detentas, tratada como se fosse uma marginal, simplesmente porque a arma do seu esposo não tinha registro. O esposo não chegou à ir para a prisão porque estava hospitalizado para tratamento e no dia seguinte o Juiz revogou a prisão estabelecida pelo delegado. Vejam a matéria abaixo:

26/02/2015 19h30 - Atualizado em 26/02/2015 19h43

Homem preso por balear criminosos desabafa: 'Tratado como vagabundo'

Comerciante foi abordado por assaltantes na noite de sábado (21).
Vítima voltava de um passeio com a esposa e o filho em Cubatão, SP.

Cássio LyraDo G1 Santos
Comerciante de Cubatão, SP, levou um tiro de raspão na lateral da cabeça (Foto: Cássio Lyra/G1)Comerciante de Cubatão, SP, levou um tiro de
raspão na lateral da cabeça (Foto: Cássio Lyra/G1)
O comerciante baleado após reagir a um assalto na noite de sábado (21) em Cubatão (SP), e que seria preso por ter disparado contra os criminosos, falou sobre os momentos de tensão que tem vivido nos últimos dias. Com ferimentos na cabeça e na perna, locais onde foi atingido, a vítima alega que estava protegendo sua família contra a ação dos suspeitos e que foi tratado como um "vagabundo" ao ser escoltado por policiais até uma delegacia da cidade.
Um dos suspeitos morreu durante a troca de tiros, o outro foi ferido e preso. A polícia havia decretado a prisão do comerciante, porque a pistola calibre ponto 40 utilizada por ele é de uso restrito das Forças Armadas e o empresário, apesar de ser colecionador de armas e fazer parte de um clube de tiro, não possuía o documento obrigatório para o porte do armamento. No entanto, a sua prisão foi revogada pela Justiça na segunda-feira (23).
O comerciante de 36 anos, que prefere não se identificar, voltava de um estande de tiros, ao lado da esposa e do filho de oito anos, quando os criminosos agiram. Ele afirma que só pensou em proteger a família. "Eles se aproximaram do carro já disparando, em frente à minha casa. Me acertaram na cabeça, mas peguei a arma que eu tinha e consegui reagir. Depois de passar por consultas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Pronto Socorro Central da cidade, os policiais avisaram que eu estava preso e seria escoltado. Tentei proteger a minha família e fui considerado um bandido, tratado como 'vagabundo'", relata o homem, que alega ter sofrido uma tentativa de homícidio.
Comerciante baleado em Cubatão, SP, precisa de muletas para andar (Foto: Cássio Lyra/G1)Comerciante baleado em Cubatão, SP, precisa de
muletas para andar (Foto: Cássio Lyra/G1)
Além dele, sua esposa foi presa autuada por porte ilegal de arma no dia seguinte. Ela estava na Cadeia Feminina anexa ao 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente e foi liberada igualmente na segunda-feira.
O marido a defende e relata os momentos difíceis pelos quais ela passou. "Em nenhum momento ela esteve perto da arma. O único que manuseou e atirou fui eu, e em legítima defesa. Ela teve de ir ao presídio, pediram para que se despisse até o momento do depoimento. Uma situação horrível para ela", conta.
Segundo a vítima, que ainda está com uma bala alojada na perna e precisa de muletas para andar, a família vem recebendo constantes ameaças em frente à sua residência, com pessoas passando e gritando, e também pelas redes sociais. "Não saímos mais de casa, meu filho não vai para a escola e, também, não tenho como administrar a minha empresa. Estamos todos trancados dentro de casa", conclui.
Que lei é esta, quem a constituiu, quem a promulgou?  Para alguns a lei, mas para outros os rigores da lei!
Esta publicação é um desabafo de alguém que fica indignado com aberrações  por parte da nossa justiça!

Que Deus nos abençoe, nos dê uma boa semana cheia de paz e muitas realizações!

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